Segundo rumores que surgiram na internet, a empresa de Mountain View está a planear abrir uma cadeia de lojas em algumas regiões dos Estados Unidos, onde os clientes vão ter oportunidade de experimentar os produtos mais recentes com a ajuda dos engenheiros da Google.

“A Google sente agora que muitos clientes em potencial precisam de ter experiências “hands-on” com os seus produtos antes de desejar comprá-los”, informou o site que citou uma fonte anónima “extremamente fiável”.

A ideia passa por apresentar ao público os tablets e smatphones Nexus, bem como o Chromebook e a tecnologia Google Glass, os óculos da Google que prometem revolucionar o mercado com uma realidade aumentada. Até agora os “óculos do futuro” só foram utilizados pelos executivos mas algumas das características já são conhecidas do público: será possível marcar encontros, tirar fotografias, consultar a metereologia, fazer chamadas de vídeo e receber direções por GPS.

A Google terá também a possibilidade de testar novos projetos como os robôs mini-drone com sistemas de entrega de produtos dentro da loja e o carro sem piloto, a tecnologia experimental liderada por 15 engenheiros da empresa e com alguns testes já realizados no Nevada.

Google segue os passos da Apple e da Microsoft

Os produtos da Google são atualmente vendidos na loja digital Play e na Amazon, entre outros retalhistas, mas ter as próprias lojas aumenta a proximidade com o consumidor e potencia as vendas. Alguns analistas já admitiram que esta ideia pode aumentar as vendas.

Tim Cook, o diretor-executivo da Apple, disse recentemente que as lojas da Apple espalhadas pelo mundo eram mais do que simples lojas, eram a “cara” da empresa. “Eu acho que não teríamos tanto sucesso com o iPad se não fossem as nossas lojas. Elas conferem à Apple uma vantagem competitiva bastante significativa”, afirmou Tim Cook.

A Microsoft também conta com várias lojas que permitem ao cliente experimentar o novo Surface RT antes de decidir se o quer comprar. No entanto, surgiram já algumas críticas que apontam a falta de originalidade da Google e da Microsoft em comparação com as lojas da Apple.