As conclusões chegaram através de um estudo britânico, da Universidade de Cambridge, que diz já ser possível recolher informação dos utilizadores do Facebook, através dos “gostos”. Segundo a análise, os modelos utilizados para apurar as informações são bastante eficazes.

Na determinação sexual, 88% correspondeu, de facto, ao sexo masculino e, quanto à raça, 95% foi o resultado conseguido na distinção entre negros e brancos. Os modelos matemáticos permitiram também chegar a conclusões quanto à orientação sexual, religiosa, política e até quanto à utilização de drogas.

O estudo britânico concluiu que estes dados podem ser utilizados para vários fins, nomeadamente comerciais e publicitários, mas também podem revelar dados pessoais pouco favoráveis ao utilizador. Para além dos “gostos” do Facebook, os dados podem ser obtidos através de motores de pesquisa, correio eletrónico e telemóveis.

O estudo foi baseado numa amostra de oito mil utilizadores voluntários do Facebook, dos Estados Unidos da América, que forneceram ainda o seu perfil demográfico e participaram em testes psicométricos.