Apresentado por Pedro Almeida, o diretor da prova, a 47.ª edição do Rali de Portugal vai decorrer entre os dias 12 e 14 de abril e deverá servir como garantia de que Portugal tem condições para continuar a garantir uma das provas do campeonato mundial de ralis.

O diretor da prova mais importante de automobilismo, a nível nacional, apresentou o percurso e garantiu que houve um esforço para “encontrar um percurso que fosse do agrado das marcas concorrentes”.

Este ano, é inaugurado ainda “um troço de terra com uma extensão de 52,3 quilómetros”, a última prova do rali. O objetivo de Pedro Almeida com esta prova especial é oferecer “o melhor que temos no nosso país” às marcas que vão disputar o rali, já que “o futuro do rali de Portugal está sempre em causa”. Esta é ainda a única possibilidade de uma prova do género, já que a Europa – que só conta com seis etapas no próximo mundial de ralis – não tem condições para fazer um troço de terra deste tipo.

O rali começa com a “Qualifying Stage”, disputado em Vale Judeu, a 11 de abril, antes da prova rumar ao Algarve, na Marina de Vilamoura onde, nessa noite, tem início a partida oficial. As primeiras especiais de classificação vão ter lugar na sexta-feira, 12 de abril, com passagens pelos troços Mú/Caldeirão (20,32 quilómetros) e Ourique (18,32 quilómetros), antes da viagem para Lisboa, que recebe a Super Especial do primeiro dia, em Belém.

Para sábado estão previstas seis classificativas, com duplas passagens em Santana da Serra (31,12 quilómetros), Vascão (25,37 quilómetros) e Loulé (22,78 quilómetros). Já no terceiro e último dia da prova, cumprem-se quatro especiais de classificação, com visitas a Silves e Almodôvar, sendo a última o “Power Stage”, que atribui pontos extra aos três pilotos mais rápidos. A especial de 52,3 quilómetros está reservada para a última classificativa.

Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube Português (ACP), defendeu que “é muito importante continuar a haver a segurança que tem havido até hoje”, para garantir a continuidade da prova no mundial. O responsável pela organização do evento acrescentou que a prova portuguesa terá todas as equipas de fábrica e conta ainda com a presença de Robert Kubica, antigo presidente da Fórmula 1, que sofreu um grave acidente há dois anos.

O rali de Portugal, já foi considerado por cinco vezes o melhor rali do mundo e a prova tem arranque oficial no dia 6 de abril, com o WRC Fafe Rali Sprint e tem um orçamento de 3,5 milhões de euros.