Esta quinta-feira, 21 de março, o jornalismo português ganha um novo “freguês”. Chama-se Ponto Norte e é um semanário com 32 páginas, que pretende dar ênfase à participação de estudantes do ensino secundário e superior, bem como de escolas e outras instituições de ensino, na produção mediática.
Além das editorias habituais, o Ponto Norte vai reservar espaço para a grande reportagem, grande entrevista, opinião – artigos do género nas secções de sociedade, economia, cultura e desporto -, dossiês temáticos, notícias locais e outros conteúdos. O Ponto Norte é a cores, agrafado, vai ter uma tiragem de 20 mil exemplares e um custo de 1 euro.
Apoios
Juntamente com várias autarquias do Norte, o jornal vai contar com o apoio de concelhos da área do Grande Porto, Aveiro, Alto Minho e Trás-os-Montes. A promoção de conferências e seminários é um dos objetivos do Ponto Norte.
O novo meio de comunicação teve, numa fase inicial, um investimento de cerca de 40 mil euros e, para Alfredo Barbosa, diretor do jornal, o projeto é de baixo custo em termos de produção e pretende angariar “novos leitores junto do meio académico”. Até agora, o semanário conta com a participação de quatro jornalistas na redação e de cinco profissionais da área comercial.
Alfredo Barbosa revela, também, que o semanário vai contar com a participação de jovens universitários, “em especial de cursos de jornalismo”. O jornal vai ter, “como base de divulgação, o ensino superior, o meio empresarial, instituições públicas, público-privadas e autarquias”.
Alfredo Barbosa referiu, ainda, que não é objetivo do Ponto Norte ser a expressão de um “jornalismo sentado e preguiçoso”. Defende, pelo contrário, o trabalho constante “com máquina fotográfica e de filmar, a recolher conteúdos”. Para isso e por causa disso, o novo orgão de comunicação vai dispor, também, de uma versão digital.
