Cientistas da Universidade Duke, na Carolina do Norte, descobriram o porquê de, no geral, as mulheres serem mais rabugentas do que os homens, às primeiras horas do dia: a capacidade cerebral de “multitarefa” da mulher.

O facto das mulheres serem multifuncionais e estarem constantemente em stress com o dia-a-dia leva a que, normalmente, não durmam horas suficientes. A privação do sono, que acontece menos no sexo masculino, pode levar a doenças cardíacas e a depressão e afeta não só a saúde mental do ser humano, mas também a física.

Os cientistas norte-americanos descobriram que os níveis de inflamação no que respeita à falta de sono são mais altos nas mulheres e, como estão ligados à dor, é normal que estas acordem com dores no corpo quando dormem pouco.

Jim Horne, diretor do Centro de Investigação do Sono na Universidade de Loughborough, em Inglaterra, explicou à CBS que “uma da tarefas essenciais de dormir é exatamente a de reparar o cérebro” e “quanto mais usa o seu cérebro durante o dia, mais ele precisa de descansar”.

Por isso, já que “as mulheres tendem a desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo e, por isso, usam mais partes do cérebro do que os homens”, precisam de descansar mais do que os homens.

Em entrevista à televisão norte-ameriana, Michael Breus, médico especialista em sono, aconselha as mulheres que dormem pouco durante a noite a tirarem sestas estratégicas ao longo do dia, que devem ter, pelo menos, entre 25 a 90 minutos. O médico alerta também para o facto de não se dever fazer sestas muito longas, visto que dormir em demasia também pode ter efeitos negativos.