A Feira do Livro 2013, no Porto, está em risco de não se realizar. Após os quatro anos de mandato de Rui Rio como presidente da Câmara do Porto, o protocolo entre a autarquia e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) chegou ao fim.

Outro motivo para o evento poder não acontecer deve-se “às opções financeiras que se tomam”, neste caso, pela Câmara Municipal. Quem o diz é Avelino Soares, da APEL, que explica que “a autarquia está a ponderar o ‘não'” pelo facto de a feira exigir “um determinado montante de dinheiro”. Quando questionado sobre se ainda está tudo “em aberto”, Avelino Soares não se compromete, dizendo que “talvez esteja”.

Quanto a possíveis dias de realização, afirma que, “havendo acordo [entre a Câmara do Porto e a APEL], cria-se a data”, não existindo, neste momento, data certa. Avelino Soares acrescenta que, a realizar-se, a iniciativa “vai ser mais tarde do que no ano anterior”, ou seja, “não em maio / junho, como anteriormente, mas, se calhar, em junho / julho”.

O presidente compara, ainda, a situação com a Feira do Livro de Lisboa, onde, “neste momento, já está mesmo tudo praticamente acertado e pronto para o início da feira”, ao contrário da do Porto.

O JPN tentou contactar a Câmara Municipal do Porto, mas não foi possível obter resposta.

As negociações para a realização da Feira do Livro do Porto, este ano, estão, deste modo, a decorrer. O evento costumava ter lugar nos Aliados.