Na próxima sexta-feira, 5 de abril, uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford, nos EUA, vai apresentar, na revista “Science“, um sistema de transístores que podem “ser inseridos em células vivas e ligados/desligados consoante as condições em questão”, descreve o jornal norte-americano Huffington Post.

Denominados de “transcriptors”, estes engenhos poderão ser o futuro no combate a doenças benignas, como o cancro e os químicos tóxicos. Podem, ainda, vir a controlar a reprodução celular, dizendo às células doentes para morrer.

“Vamos conseguir colocar computadores em qualquer célula viva que pretendam”, explica Andrew [Drew] Endy, o chefe da investigação, ao Mercury News, de San Jose, nos EUA. A coordenar a pesquisa de 10 anos, Drew acredita que a criação da sua equipa não vai substituir os computadores convencionais. Em vez disso, levará a computação a lugares onde a tecnologia existente “nunca iria funcionar”.

Segundo Jay Keasling, diretor do Synthetic Biology Engineering Research Center, ao Mercury News, esta investigação demonstra “o poder da biologia sintética e pode revolucionar o futuro”.