Em 2009, chegou ao mercado a aplicação Shazam, que permite identificar músicas, onde quer que se esteja desde que se faça acompanhado de um “tablet” ou “smartphone”. Hoje, com mais de 250 milhões de utilizadores em todo o mundo, a aplicação procura alargar o negócio à moda.

A ideia é reconhecer uma peça de roupa de um programa televisivo e, posteriormente, reencaminhar o utilizador para o site da marca da tal peça, de forma a ser possível comprar online. A quebra de barreiras espaciais e a poupança de tempo estão associadas à aplicação.

“Num único click, a nova propriedade do Shazam permite identificar a peça de vestuário de um programa de televisão”, explica ao “The Guardian” o CEO do Shazam, Andrew Fisher.

A título de exemplo: uma pessoa que esteja a ver televisão, pode facilmente identificar a peça de roupa de uma atriz ou ator, aceder ao site da marca da roupa, para, de seguida, comprar, sem ter que perder tempo à procura no Google, ou, até, para não correr o risco de ficar sem saber de onde vem aquela peça que despertou interesse.

A aplicação prevê, ainda, que se possa conhecer mais sobre o programa televisivo a que se está a assistir. Contudo, o sistema pode conter erros de identificação das peças e troca de marcas, ou seja, uma peça da Zara pode estar identificada como sendo da Dior.

Atualizada a 29 de abril de 2013, às 12h45