Emanuel Lopes, em conjunto com os seus colaboradores, passeia animais de quem não tem tempo para o fazer. A ideia partiu da “necessidade do serviço”, já que “hoje em dia, as pessoas andam muito ocupadas” e, por vezes, “não têm tempo para prestar os devidos cuidados aos animais”.

Emanuel garante que “o gosto pelos animais” foi um “fator decisivo” na “decisão de avançar para o projeto”. Assim, os serviços da “Patas e Patas” é recomendado a quem “adore o seu animal, mas tenha uma vida agitada”. Mas para além do passeio, a empresa também cuida de animais cujos donos tenham de se ausentar de casa durante alguns dias – o chamado pet-sitting.

Conhecer bem o animal

Relativamente aos conhecimentos necessários para se tratar dos animais, Emanuel recomenda “muito bom senso e sensibilidade” além de que considera necessário, “ao início, fazer uma entrevista prévia aos donos”. O objetivo é “recolher informações sobre o animal em particular, as doenças, a idade ou a vacinação”.

Ainda assim, entre outros cuidados, a Patas e Patas não passeia “cães de raça considerada perigosa” nem “matilhas que não sejam do mesmo dono, para que os animais não entrem em conflito”.

Embora com muitas ideias novas e “vontade de trabalhar no ramo a tempo inteiro”, Emanuel Lopes diz que, por enquanto, todos os colaboradores “têm outras atividades profissionais”. “Procuramos conciliar os horários de modo a que haja algum sempre disponível para cuidar dos animais”, explica.

O serviço está disponível todos os dias, incluindo domingos e feridos, e os preços variam desde os oito euros por um passeio de 30 minutos – “incluindo o tempo de ir buscar o animal a casa e o alimentar” – até aos 20 euros – o preço de duas visitas diárias a casa de donos ausentes.