O processo pode não ser o mais agradável, mas o resultado vale a pena. Para saber se estamos ou não ‘engripados’, basta colocar uma amostra de muco ou fluído nasal (o equivalente a uma gota é suficiente) no aparelho e aguardar 10 minutos pela resposta.

Se o resultado for positivo, mais vale começar logo a “atacar” o vírus, é que este sensor tem uma precisão até 10 mil vezes superior à dos métodos convencionais – é possível que nunca se engane e raramente tenha dúvidas. Para além disso, consegue detetar até 15 tipos de gripe.

Este aparelho, criado por um grupo de investigação japonês, das Universidades de Waseda, Tóquio e Hokkaido, liderada pelo professor Tetsuya Osaka, funciona através da alteração de voltagem, quando entra em contacto com o vírus.

Um dos objetivos desta investigação – e da consequente facilidade e rapidez em diagnosticar o vírus – é a capacidade de diminuir o potencial de propagação da gripe, facilmente transmitida entre os seres humanos.

O próximo passo, dizem os investigadores, é a comercialização, graças a uma parceria com algumas empresas. Esperam, em breve, conseguir disponibilizar os sensores no mercado – tanto para centros médicos como para particulares – dentro de três a cinco anos, a um preço de apenas 50 ienes, ou seja, 40 cêntimos.