O dia 27 de junho de 2013 vai ficar marcado como a data de mais uma greve geral convocada pela União Geral de Trabalhadores (UGT) e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP). Mas, mais do que isso, como uma das mais participadas greves na história recente.

No Porto, por exemplo, são vários os serviços afetados pela paragem. Nos transportes, setor para o qual, já nesta quarta-feira, se previa um condicionamento elevado, as expectativas não corresponderam à realidade, visto que até os serviços mínimos anunciados não foram cumpridos.

Segundo os dados da CGTP, quer a STCP e a CP Porto tiveram uma adesão de 100% à greve, o que significa que nenhum autocarro e comboio circulou ou está a circular nesta quinta-feira. Também o Metro do Porto tem o seu serviço extremamente condicionado, com apenas a linha vermelha, que viaja desde o Estádio do Dragão à Póvoa de Varzim, a operar.

Ainda assim, um dos setores seriamente mais afetados, sobretudo pela importância que tem na sociedade, é a Saúde. No Porto, os dados da CGTP apontam para os 68% de adesão, no Hospital de Santo António, e os 83%, no Hospital de São João. Neste, a greve chegou a impedir a realização de todas as cirurgias e apenas para as de urgência está a ser concedida prioridade.