Ainda o Marés Vivas não tinha começado e a organização já tinha informado, através do Facebook, que os Beware of Darkness não iam atuar. Isto obrigou a atrasar todos os concertos e só perto das 19h é que começou o primeiro.

Os Throes and the Shine tiveram a “ingrata” tarefa de tentar atrair público para o palco Santa Casa. As pessoas lá foram chegando (as que largavam as barracas promocionais, que quase concediam ao Marés o estatuto de parque de diversões). Depois do “rockuduro”, os Glockenwise continuaram a festa com o rock de garagem, apelando a que o público se aproximasse, “porque quando o festival não é pela música…”.

Junto ao palco MEO, eram já dezenas as pessoas a guardar lugar para os concertos mais esperados. Silvia e Sonia estavam na primeira fila, e vieram de Espanha para ver sobretudo Smashing Pumpkins. Já Bruno Costa, de 19 anos, para além dos cabeças de cartaz, gostava de ver a banda cancelada. Quando o JPN contou que já não ia haver concerto, o fã .

Os We Trust subiram ao palco principal às 21h30. A banda tocou pouco mais de três quartos de hora e deixou o êxito “Time (Better Not Stop)” para o fim. Às 23h, o histerismo começou. As atenções viraram-se para Bush, que trouxeram na bagagem temas como “Glycerine” e “Swallowed”, que o público soube cantar em coro. A loucura só ia terminar depois de Rossdale, o vocalista, correr para os montes que preenchiam um dos lados do recinto.

A partir da uma da manhã, os Smashing Pumpkins souberam agarrar o público, que correspondeu debitando letra a letra. Nem “Pale Horse”, do “Oceana”, lançado em 2012, foi exceção. Mas a surpresa estava guardada para o fim. O encore com apenas uma música, “1979”, deixou o público em êxtase.

Esta sexta-feira os concertos continuam na Praia do Cabedelo, cedendo lugar à eletrónica de David Guetta e La Roux, ou a pop de James Morrison. As portas abrem às 17h e os concertos começam às 18h.