O Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR), no Porto, volta a receber mais um ciclo de “Cinema no Museu”, promovido pelo Cineclube do Porto. O programa consiste em sessões gratuitas de filmes, todas as quintas-feiras de agosto, sempre às 22h, exibidas no jardim do MNSR – “desde que as condições atmosféricas o permitam”, refere a organização (se o tempo não ajudar, as exibições passarão para o auditório do museu).

Desta forma, a primeira sessão é já esta quinta-feira, com a exibição de “Trabalhos do Olhar” (2009), um documentário de Luís Miguel Correia sobre Pedro Calapez, um artista português que, ao longo de 48 minutos, é acompanhado, por exemplo, “no seu atelier ou na montagem de uma exposição, revelando o seu processo de criação, indagando a própria especificidade da pintura”.

Na quinta-feira de 8 de agosto será a vez de o público assistir “À Mão Esquiva” (2009), um documentário de Jorge Silva Melo sobre o artista António Sena, que apresenta filmagens feitas entre 2003 e 2009, para “ver a transformação das formas no tempo (…), a mão que escrevinha, rasura, escreve, acrescenta, pinta e apaga ou pinta e inscreve”.

A 15 de agosto vai ser exibido, no MNSR, “6=0 Homeostética” (2008), um documentário de Bruno Almeida sobre o movimento Homeostética, que surgiu em Lisboa nos anos 80. Já na quinta-feira de 22 de agosto o destaque vai para “Banksy – Pinta a Parede!” (2010), um documentário do artista de rua Banksy, “que traça a história de um movimento, a street culture“, e “que segue vários artistas, alguns dos quais considerados hoje estrelas, entre os quais o próprio Banksy”.

Na última quinta-feira do mês, 29 de agosto, as atenções vão para “A Arca Russa” (2002), de Aleksandr Sokurov, uma obra filmada de uma só vez, num único plano-sequência de 90 minutos, e que representa “300 anos de História da Rússia ensaiado durante 3 meses”.