É a própria Câmara do Porto (CMP) que anuncia, no seu site, a implementação deste projeto-piloto. Durante três meses, a autarquia, em parceria com a International Business Machines (IBM), vai monitorizar, em tempo real, a movida da Baixa portuense.

A tarefa vai estar a cargo do Centro de Operações Integrado (COI) da cidade do Porto, criado para o projeto “Cidades inteligentes“. O objetivo, segundo a CMP, é “conceber uma ferramenta que permita melhorar a eficiência e operacionalidade da gestão da cidade, por via da monitorização e visualização dos serviços e atividades da autarquia de uma forma integrada”.

Algumas da principais preocupações desta iniciativa passam por “detetar situações de emergência e minimizar o seu impacto naquele local densamente frequentado à noite, por exemplo, no que diz respeito à segurança, ruído, via pública ou limpeza urbana”. Desta forma conclui-se que “vigilância” será a palavra de ordem.

Segundo a CMP, a primeira fase dos trabalhos já terminou. “Consistiu na realização de um diagnóstico à estratégia e aos desafios da autarquia, na identificação dos indicadores de monitorização da cidade e, ainda, na apresentação de sugestões sobre as áreas suscetíveis de serem alvo do projeto-piloto”.

O próximo passo é a “ativação de portais, criação de documentação, formação dos utilizadores, partilha de informação e disseminação do projeto pelos serviços municipais”. Tudo para que esta espécie de “Big Brother” da vida noturna da Baixa do Porto esteja sempre vigilante. No fim dos três meses de experiência, o projeto será avaliado, para apurar a mais-valia do mesmo.