Serão “três dias de grande intensidade com uma grande diversidade de géneros”, promete António Jorge Pacheco, diretor artístico do “Outono em Jazz“, que começa esta sexta-feira, 11 de outubro, na Casa da Música.

Gregory Porter, já descrito pelo The Huffington Post como “a brilhante nova voz do jazz”, é que inicia uma avalanche de dez concertos do género. O músico americano “tem a qualidade suficiente para conquistar o grande público”, garante a organização, e traz na bagagem um novo álbum: “Liquid Spirit”. Um concerto a não perder, portanto, que acontece às 21h desta sexta-feira na Sala Suggia. O bilhete custa 15 euros.

Depois, não há como ir para casa: Samuel James, “um contador de histórias, à boa maneira dos blues do Mississippi”, serve-se da voz, da guitarra, do banjo e da harmónica para prender a plateia. Segue-se Soweto Kinch, “um saxofonista multipremiado, capaz de ir do jazz ao hip-hop”. Uma sessão dupla que começa às 22h45, na sala 2, e custa 11 euros.

Já no sábado, a Suggia recebe, à mesma hora de Gregory Porter, a European Jazz Orchestra, uma “big band que todos os anos muda de maestro, de composições e de músicos”. Ainda assim, composta sempre pela melhor seleção da Europa, com músicos dos 18 aos 30 anos. A entrada custa 15 euros.

Às 22h15, na sala 2, o palco pertence ao guitarrista Jeff Parker (dos Tortoise) e ao trompetista Rob Mazurek. Segue-se o trio norueguês Elephant9 que atua com o guitarrista Reine Fiske. A representar o jazz português, Rodrigo Amado Hurricaine (com a participação de DJ Ride e Gabriel Ferrandini). Uma sessão tripla que fica por 11 euros.

No último dia, mais jazz ‘vezes três’. Começa mais cedo (18h), num fim de tarde dominical, e conta com a sonoridade “cool” dos belgas da Houben’s Factory Quartet, com o improviso dos portugueses Nelson Cascais Decateto e com o conhecido pianista Django Bates e o seu trio. A entrada diária custa 11 euros.

Os bilhetes podem ser adquiridos individualmente, mas também há um passe semanal que inclui todos os concertos: custa 50 euros.