Os estágios vão até aos 12 meses e abrangem áreas tão diferentes como a cultura, o desporto, a arte, o ambiente e o serviço social. Aos voluntários basta escolherem que tipo de funções querem ter, o tempo que pretendem ficar fora e o país para onde gostavam de ir. Depois, é esperar ser aceite. No total, neste momento, estão cerca de 270 vagas disponíveis, mas o número vai descendo gradualmente.

Os projetos são muitos e cada um deles pode incluir “entre 1 e 30 voluntários, a trabalhar individualmente ou em vários grupos”. Aos voluntários, é garantido o acompanhamento por um promotor – que o vai orientar a nível pessoal, linguístico e administrativo -, o alojamento e a alimentação; assim como “as despesas de viagem entre o local de residência e o local do projeto e respetivo regresso”. Antes de ir, assim que chega e durante a atividade, o voluntário recebe formação e é avaliado, no final, pelo seu desempenho.

Apesar de não ser uma atividade remunerada, já que o maior ganho está nas “novas competências” e na experiência em si, há países que oferecem ao voluntário um subsídio mensal de “sobrevivência”, que pode rondar os 100 euros. Os prazos de candidatura são específicos para cada atividade.

Destinada especificamente a jovens entre os 18 e os 30 anos, a iniciativa é do Serviço Voluntário Europeu (SVE) e tem como objetivo promover a solidariedade e a cidadania entre vários países do Mundo. Em Portugal, a promotora do SVE é a associação juvenil ProAtlântico, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2001 e com sede em Oeiras.