Dos quase 460 autocarros que, por volta das 10h, deviam estar a servir várias linhas da cidade do Porto, apenas cerca de 50 andavam nas ruas. Esta informação, avançada à agência Lusa por uma fonte da comissão de trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), ilustra o impacto que a greve destes profissionais está a ter nesta quinta-feira.

Com paragem marcada para o período entre as 8h e as 16h, prevê-se que as perturbações se prolonguem durante a tarde, a exemplo do que aconteceu da parte da manhã, em que, na estação de recolha de Francos, por exemplo, 200 autocarros estavam fora de serviço.

Sem autorização, do Tribunal Arbitral, para executar serviços mínimos, como requisitou, a STCP admite um condicionamento forte na circulação dos seus veículos. Esta paralisação pretende protestar contra as reduções salariais, a concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas previstas no Orçamento do Estado para 2014.