A Associação Duarte Tarré (ADT) foi criada há cerca de um ano e meio pelo pai do jovem que lhe deu nome, estudante no terceiro ano no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL), depois deste morrer subitamente, em 2011.

Manuel Tarré batizou-a com o nome do filho, em jeito de homenagem pela sua “generosidade extraordinária”, e decidiu criar 17 bolsas que ajudem jovens estudantes do ensino superior com dificuldades financeiras a prosseguir os seus estudos.

Mas para além de solidária, esta é também uma bolsa de mérito. Como consta no regulamento, por exemplo, os alunos devem ter aproveitamento escolar: é dada “preferência estudantes com médias superiores a 15 valores”.

As bolsas têm o valor de 800 euros para licenciatura ou mestrado (há 15 disponíveis) e vão até 2500 euros para doutoramento (há duas disponíveis). As candidaturas – que devem incluir uma carta de motivação – decorrem até sexta-feira, 15 de novembro. Aqueles com mais probabilidade de serem apoiados são posteriormente entrevistados pela associação. Alunos do ISCAL e o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) têm prioridade, já que são instituições parceiras da associação.

A Associação Duarte Tarré, que pretende “abrir a jovens promissores, empenhados e ávidos de sonhos, meios que os ajudem a torná-los realidade”, já ajudou 30 jovens e não descura no seu acompanhamento: “os estudantes [apoiados] ficam obrigados a enviar no final de cada semestre letivo um relatório com as notas correspondentes ao semestre”, de modo a confirmar que o aproveitamento escolar continua a verificar-se.