Esta é já oitava edição do Festival Internacional de Teatro CALE-se, que acontece em Vila Nova de Gaia, na Associação Recreativa de Canidelo. Este ano, dura de 18 de janeiro a 22 de março e tem como patrono a atriz Fernanda Lapa.

No evento, como é habitual, vários grupos de teatro não profissionais – quer portugueses quer de outros países da UE ou de países com língua oficial portuguesa – vão disputar os prémios CALE. Segundo o regulamento, os grupos são distinguidos nas categorias de Interpretação, Cenografia, Desenho de Luz, Figurinos, Sonoplastia, Encenação e Espetáculo. Há ainda o Prémio do Público para o Melhor Espetáculo.

Apesar da programação ainda não estar completa, o festival começa “À Deriva”. Uma metáfora com o nome da peça cómica da Associação Ajidanha, que adapta o texto “Em Alto Mar”, de Slawomir Mrozek.

Já a 25 de janeiro é a companhia espanhola Taller de Teatro de Pinto quem apresenta “La Puerta Estrecha”, uma tragicomédia para maiores de 12 anos que conta a história de uma imigrante cujos sonhos ficam por realizar.

E para começar fevereiro, vem de Esmoriz o Grupo de Teatro Renascer com a peça “Sem Saída”, de Cátia Assunção. O drama de “uma mulher torturada pelas lembranças”. Segue-se, a 8 de fevereiro, a comédia “Os Pires de Sacavém”, apresentada pela companhia de Matosinhos Cataus RM.

No quinto sábado, 15 de fevereiro, é dia de folga. O teatro volta no seguinte, a 22 de fevereiro, com “A Promessa”, de Bernardo Santareno, pelo Grupo Mérito Dramático Avintense. O resto, para já, ainda se mantém por conhecer.

O CALE-se é organizado desde 2007 pelo Cale Estúdio Teatro, uma associação cultural de atores, sediada no Canidelo.