“Tudo com moderação”. É essa a principal recomendação que Michael Yassa deixa, a quem quiser consumir café, nas declarações feitas à BBC News, acerca do estudo que levou a cabo, juntamente com outros investigadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, quanto às capacidades de memorização que o café confere.

Yassa e os colegas chegaram à conclusão, através de um estudo, publicado há poucos dias na revista “Nature Neuroscience”, que a ingestão de 200 miligramas de cafeína – o equivalente àquilo que uma chávena grande leva – tem um efeito fortalecedor na memória de quem não consome habitualmente café.

Depois de, numa experiência, administrarem aquela dose, em forma de comprimido, a cobaias que não tomavam com regularidade a bebida, ao mesmo tempo que davam a outras um placebo, os investigadores perceberam, através de testes, que a memória dos que tinham ingerido, efetivamente, a cafeína, tinha melhorado.

No entanto, este estudo apenas refere-se ao fortalecimento da memória num período de, pelo menos, até 24 horas após o consumo.