Foi a 17 de maio de 2013 que o PS levou a Assembleia da República o projeto de lei para aprovar a coadoção para casais homossexuais – no mesmo dia o Bloco de Esquerda e os Verdes apresentaram projetos de lei para legalizar a adoção por casais homossexuais, ambos recusados de imediato.

Mas o que aconteceu até ao chumbo da proposta a 14 de março de 2014? Do Parlamento, ao Tribunal Constitucional, às bocas do mundo, a discussão polémica que se gerou no último ano promete não parar e não são poucos os que afirmam com certeza de que o assunto não vai ficar encerrado por aqui. De facto, um estudo da empresa Ipsos Apeme, comprova que 56% dos jovens não só concorda plenamente com a coadoção por casais do mesmo sexo, como ainda apela à aprovação da adoção. O que contrasta com os 7% que rejeita por completo a ideia.

Por outro lado, uma sondagem levada a cabo pela Eurosondagem demonstrou, em fevereiro, que mais de metade dos portugueses anseia pelo referendo, ainda que a vantagem seja estreita.