Esta quinta-feira, 27 de março, entre as 7h e as 20h, a linha amarela do Metro do Porto vai ser o palco de mais uma ação que pretende “alertar a população para o ato altruísta da dádiva de sangue”.

Com uma atividade dinâmica planeada, o IPO-Porto pretende “dar conhecimento ao público da importância que tem a dádiva de sangue para os doentes portugueses”, refere ao JPN Luísa Lopes dos Santos, diretora do serviço de Imunoterapia do IPO-Porto.

Durante o tempo em que esta ação estiver a decorrer, uma mascote em forma de gota de sangue vai ter a tarefa de distribuir folhetos informativos e tirar dúvidas no que toca ao processo de dádiva de sangue.

“Selfie” marca campanha

A ação de sensibilização também vai chegar ao Facebook da instituição. Enquanto a mascote que representa uma gota de sangue irá alertar os cidadãos, alguns serviços do IPO-Porto vão fazer-se mostrar na rede social. O desafio é lançado aos próprios colaboradores do Instituto, que através de uma “selfie”, vão mostrar exemplos de dedicação à causa.

Esta iniciativa surge numa altura em que as dádivas de sangue estão a baixar e a incidência do cancro em Portugal a aumentar. Todos os anos, estima-se que morram mais de 25 mil pessoas, vítimas da doença oncológica.

Atrair novos dadores é um objetivo

Jorge Morgado, do Gabinete de Comunicação da Metro do Porto, disse ao JPN que a empresa se associa a este evento “devido à importância social e ao mérito que esta iniciativa tem”.

Nos últimos meses, as dádivas de sangue caíram quatro por cento. Luísa Lopes dos Santos considera que “os portugueses podiam efectivamente dar mais”: “A maioria dos países da Europa tem um nível de dádivas superior ao nosso. Temos evoluído muito nos níveis de dádiva, mas nos últimos anos tem havido um pequeno decréscimo. Estamos a tentar, com mecanismos diversos, motivar as pessoas e ficarmos iguais aos países desenvolvidos”, diz a diretora do serviço de Imunoterapia do IPO-Porto.

O objetivo é claro: “Aumentar o número de dadores ao longo do ano”, diz Luísa Lopes dos Santos, acrescentando que é importante “conseguir recuperar os dadores que, por motivos de saúde, se vão afastando e ir às camadas mais jovens, entre os 18 e os 25 anos e começar a angariar novos dadores que fiquem fiéis e dêem a sua dádiva regularmente”.

Esta iniciativa acontece quando a Academia do Porto está a levar a cabo o projeto Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea até 3 de abril.