Os primeiros convidados para o regresso de Vilar de Mouros estão aí: são eles Capitão Fausto, José Cid (a apresentar o trabalho “10.000 anos depois entre Vénus e Marte”), Trabalhadores do Comércio e Xutos & Pontapés. Para já todos portugueses, portanto. A organização fala do novo conceito para Vilar de Mouros como “uma festa portuguesa com convidados estrangeiros”, neste festival que terá lugar entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. Já confirmado estava o nome do maestro Rui Massena, que abrirá as festividades com música erudita.

O mais veterano dos festivais de rock em Portugal tem tido uma história conturbada, contando já com duas interrupções de atividade desde o primeiro ano, em 1971, quando trouxe Elton John àquela freguesia serrana de Caminha. Desta vez, o renascimento do festival veio pela mão da Fundação AMA – Amigos do Autismo. Esta fundação começou como uma IPSS que visava providenciar acompanhamento especializado a pessoas com Perturbações do Espectro Autista, e tem vindo a expandir as suas operações desde a sua criação, em 2010.

Com as receitas do festival, a entidade vai procurar construír um edifício multidisciplinar para os pacientes. A natureza solidária desta nova incarnação do evento atraiu a parceria pro bono da produtora “Everything is New” e assegurou a presença do ministro da Solidariedade Pedro Mota Soares, na conferência de imprensa de apresentação, em Lisboa.

A 30 de julho, o Vilar de Mouros vai ter uma espécie de aquecimento para o festival em si e, nesse dia, a entrada é livre. Os bilhetes para os restantes dias já estão à venda e custam 20 euros (para dia 31 de julho), 30 euros (para os dias 1 e 2 de agosto) e 60 euros (passe para todos os dias).