O protocolo de acordo de colaboração entre o município de Vila Nova de Gaia e a promotora PEV Entertainment, que compreende, desta vez, um apoio de “apenas” 175 mil euros à organização do festival Marés Vivas, ao contrário do que vinha acontecendo nos mandatos de Luís Filipe Menezes, em que o apoio era de cerca de 335 mil euros, foi aprovado nesta segunda-feira, 7 de abril, em reunião de Câmara do município.

Numa medida que vem na linha de outros cortes efetuados, de maneira a gerir a pesada dívida deixada pela administração anterior, uma fonte próxima do gabinete da presidência fala da impossibilidade de manter os apoios anteriores “devido à difícil situação financeira em que o município se encontra”.

Em declarações ao JPN, o CEO da Pev Entertainment, Jorge Lopes, assegura que estes cortes não colocam em risco a realização do festival – nem sequer a presença de alguns nomes do cartaz, já que “a organização do festival é gerida por contribuições de diversos parceiros, dos quais a Câmara de Gaia é só mais um”. Reconhece, no entanto, que o Marés Vivas “é sensível às razões pelas quais os cortes tiveram de ser feitos” e assegura que “o Marés Vivas vai continuar, e vai continuar em Gaia”.

A edição de 2014 do festival Marés Vivas, a realizar-se de 17 a 19 de julho, vai contar com Portishead, The Prodigy e Skrillex como cabeças de cartaz. Os bilhetes já se encontram à venda, a um preço de 30 euros para o bilhete diário e de 60 euros para o passe dos três dias.