Crença, convicção íntima, crédito e confiança são os sinónimos de fé que encontramos no dicionário. Para quem vive devoto a uma crença, estes são conceitos familiares. Deus (ou deuses) surge como uma necessidade de compreender o que nos rodeia e de dar um sentido à existência. Mas, para quem rejeita a ideia de Deus, estes conceitos são também reconhecidos. Assumem outras formas e, apesar de desprovidas de fé, multiplicam-se as crenças.

Mas, num mundo secularizado onde a informação corre vertiginosamente, será que estas palavras ecoam nas mentes mais jovens? A relação com a fé assume-se como central na vida de quem iniciou, há pouco tempo, os caminhos da consciência? E poderão as crenças e credos religiosos entrar em conflito com a razão e a ciência? As opiniões divergem, mas a dúvida parece ser transversal. O JPN lança a pergunta: “Qual a relação entre os jovens e a fé?”.