“E se pudesse escolher exatamente o que o seu telefone faz e usá-lo como uma tela criativa para contar a sua própria história?”. Esta é a pergunta que introduz o Motorola Project Ara, da Google: o primeiro smartphone completamente personalizável do mercado, que vai ser lançado em janeiro de 2015.

O “Gray Phone” é uma espécie de tábua cinzenta que possui oito módulos compatíveis que se podem pôr e tirar, adaptando-se a cada consumidor e a cada mercado, consoante as necessidades de cada um. Funciona como um jogo de legos em que se começa com uma estrutura básica e depois se vai acrescentando peças à medida que elas são precisas.

Prevê-se que o preço base ronde os 40 euros e o resto varie consoante os módulos que se adquiram. Estes podem englobar baterias extra e ainda câmaras fotográficas de alta qualidade. Mas, acima de tudo, a Google pretende que o material seja resistente e duradouro, desenhado para durar cinco ou seis anos de utilização.

Segundo o projeto, “uma vez que cinco mil milhões de pessoas não têm um smartphone, este telemóvel foi desenhado exclusivamente para seis mil milhões de consumidores, que vivem em países emergentes e nunca tiveram um telemóvel básico, nem podem pagar muito por ele”.