O Porto subiu sete lugares no ranking da International Congress and Convention Association (ICCA), lista que avalia as cidades mais requisitadas em 2013 como destino de turismo de negócios e congressos.

Segundo o ranking divulgado pela International Congress and Convention Association (ICCA), o Porto está agora na 46.ª posição mundial das cidades de referência do “meeting market“, acima de capitais europeias como Atenas ou Moscovo e, também, de grandes cidades como Nova Iorque, Milão e Zurique.

A lista é, de resto, liderada por Paris, seguida de Viena e Madrid, sendo que a primeira cidade não europeia na lista é Singapura, em sexto lugar. Lisboa é a cidade portuguesa melhor colocada, em nono, com um total de 125 encontros, em 2013.

Em comunicado, a diretora executiva da Associação de Turismo do Porto (ATP), Helena Gonçalves, diz estar “francamente satisfeita”. “Orgulha-nos o facto de o Porto ter, todos os anos, um destaque maior neste ranking, que inclui atualmente cidades de mais de 90 países de todo o mundo, demonstrando que a estratégia e trabalho desenvolvido está a alcançar resultados muito positivos”.

Lisboa é a melhor cidade portuguesa

No ranking da ICCA, a avaliação é feita através da contagem dos eventos organizados validados pela equipa da organização. “Os encontros têm que obedecer a requisitos especiais para concorrer, como a participação de pelo menos 50 delegados, serem organizados com base regular e terem rotatividade entre, pelo menos, três países”, explica Helena Gonçalves.

O aumento dos eventos e congressos realizados na cidade do Porto contribuiu, também, para que fossem ultrapassados os objetivos da ATP para as dormidas de estrangeiros na região Norte.

O objetivo para 2013 era aumentar em 135 mil as dormidas de estrangeiros relativamente a 2012, atingindo quase 2,4 milhões de dormidas de estrangeiros no Porto e Norte de Portugal. Esse objetivo foi “ultrapassado, tendo sido atingidas [cerca de 2,5 milhões] de dormidas de estrangeiros em 2013, o que equivale a um incremento de 15,2% face a 2012”, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) citados pela ATP.