Depois de em 2011 a rede social ter anunciado o protocolo Open Graph, foram claras as mudanças na rede, com um fluxo cada vez maior de publicações associadas a aplicações como a Netflix, o Spotify, o Pinterest ou mesmo o Instagram, uma das mais utilizadas. Com esta última, o Facebook cortou já a conexão, sendo que, a título de exemplo, todos os “likes” feitos no Instagram apareciam também na página do Facebook.

Protocolo Open Graph

O Facebook lançou, em 2011, um esquema de metadados chamado Open Graph, a fim de facilitar a integração entre páginas da web e a própria rede social. Fonte da empresa disse na altura que, usando o Open Graph, o utilizador pode fazer qualquer página web comportar-se como um objeto do Facebook.

Há cerca de um ano, o site começou a perceber que a maioria das publicações automáticas causava incómodo aos utilizadores, que muitas vezes ficavam confusos, não queriam publicar o registo de atividade nas aplicações e denunciavam mesmo essa informação como spam. Foi então que o Facebook decidiu limitar a quantidade de publicações deste género e verificou que, efetivamente, as denúncias de spam caíram em cerca de 75%.

Esta decisão tem evoluído para uma mudança de paradigma e política de atuação do Facebook, que deixou de incentivar os criadores de novas aplicações a proporem uma ligação direta à rede social. Vem ainda, curiosamente, contrariar aquele que era o conceito inicial de Mark Zuckerberg para o Facebook, em que basicamente o criador defendia que os utilizadores deviam partilhar com os seus contactos tudo o que estivessem a fazer.