O Ano do Design Português decorre entre junho de 2014 e maio de 2015 e tem como objetivo promover a área no país e divulgar o trabalho português no estrangeiro. Além disso, prevê a criação de um livro com propostas de projeto para seis regiões do país, tal como a criação de uma plataforma online para aceder à informação sobre as iniciativas e à comunidade de criadores no país. Deste modo, o site Design Português vai estar ativo a partir do dia 1 de julho e prolonga-se após o final do programa.

O projeto terá ainda ligações ao tecido económico e às plataformas de educação e, ao longo do ano, irá motivar e acolher co-produções e iniciativas independentes, para as quais funcionará como uma plataforma de divulgação e promoção.

“A Liberdade da Imagem: Design e Comunicação Visual em Portugal (1974-1986)” é a primeira iniciativa no âmbito do projeto. Trata-se de uma exposição promovida pelo Governo de Portugal, que encerra as comemorações dos 40 Anos do 25 de abril e inicia o Ano do Design 2014/15. É produzida pela ESAD – Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, com o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto e o apoio de diversas instituições.

Prémios de sete mil euros

A secretaria de Estado e da Cultura (SEC) e o Ministério da Economia criaram dois prémios nacionais anuais na área do design, no valor de sete mil euros cada. Um dos prémios destina-se a design de equipamento e outro a design gráfico e de comunicação. O concurso é aberto a qualquer pessoa e será feito através de inscrições. A 1 de julho será aberto o site Design Português, onde poderá aceder a todas as informações.

Inaugurada em sete locais da cidade do Porto, a exposição foi apresentada esta quinta-feira, 29 de maio, e reúne cerca de 500 obras que “marcam o período do pós 25 de abril até à entrada de Portugal na comunidade europeia”, disse Guta Moura Guedes, Comissária Geral da Exposição. Segundo a comissária, “o Porto tem um caráter forte e resiliente e uma grande ligação ao design”.

A sessão de inauguração contemplou uma visita aos locais que acolhem a exposição e contou ainda com a presença do ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira e do vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva.

A exposição estará patente até 26 de setembro de 2014, no Museu Romântico Quinta da Macieirinha, na Casa Museu Guerra Junqueiro, na Casa do Infante, no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, na Galeria Municipal Almeida Garrett, no Palacete dos Viscondes de Balsemão e na Sala dos Azulejos da Casa da Música.

“Trazer esta exposição encantadora para sete locais da cidade não foi fácil, mas acreditamos que pode ser um sucesso, já que constitui um diálogo com o património e com o povo. É uma estratégia para continuar, transformar a cidade num lugar de encantamento e sedução”, afirmou o vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva.