A Cáritas Portuguesa e a Cáritas da Diocese do Porto apresentaram, nesta sexta-feira, no Palácio da Bolsa, no Porto, o projeto “Cria(c)tividade – Franchising Social potenciado pelo Marketing Social”, desenvolvido em conjunto com a IPI Consulting Network e co-financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica e pelo Fundo Europeu Social Europeu.

Carlos Medeiros, coordenador científico do projeto, falou da principal missão que abraçou, que é nada mais nada menos que ajudar, de uma forma sustentável, através de projetos de franchising social e da criação de micro-negócios e atividades por conta própria, pessoas desempregadas, que, por falta de financiamento, não conseguem dar asas às suas ideias e projetos. Para os candidatos, o requisito é aceitar desafios, aceitar riscos, ser empenhado e persistente. Em suma, ser empreendedor.

O público-alvo deste projeto são pessoas residentes em Portugal, incluindo emigrantes, preferencialmente que estejam no desemprego. Também se procuram pessoas com baixas qualificações, licenciados, pessoas com qualificações mas que ficaram desempregadas e microempresas em risco.

Inscrições

Para os interessados, as informações para a candidatura, bem como o regulamento, podem ser encontrados aqui.

Para o sucesso deste projeto e para ajudar os empreendedores, o “Cria(c)tividade” tem procurado criar uma rede de interação com as instituições da economia social e, em especial, com as Cáritas diocesanas, com os centros de emprego e formação profissional, as autarquias, as associações comerciais e os sindicatos, universidade e associações de estudantes e, até, com a comunicação social e redes sociais.

Durante a implementação do projeto, os empreendedores têm de fazer formação em Gestão e Marketing, para um melhor desempenho e sucesso dos projetos. O “Cria(c)tividade” garante ainda apoios que vão desde o desenvolvimento de novos produtos e serviços a apoios ao nível da comunicação, marketing e atendimento.

Em abril, o projeto foi divulgado e, desde então, recebeu cerca de 50 candidatos, sendo que cerca de 35 foram já entrevistados. Há projetos bastantes viáveis, porém, há um grave problema ainda por resolver: o financiamento. A Cáritas tem vindo a trabalhar afincadamente para angariar os fundos necessários, mas, para já, mantém-se ainda nas palavras.