O novo aparelho da Amazon permite armazenar gratuitamente fotografias e as aplicações dão acesso ao catálogo de livros electrónicos, filmes e séries que não estão disponíveis em Portugal. Além disso, é possível usar um serviço de streaming de música. Contudo, estes conteúdos estão disponíveis e podem ser consumidos em outros aparelhos como, o iPhone, o iPad, “smartphones”, “tablets” e computadores.

Por isso, o analista do International Data Corporation (IDC) em Londres, Francisco Jerónimo, afirmou nas redes sociais que “o telemóvel Fire Phone não acrescenta nada interessante ou particularmente inovador para justificar o preço de 649 dólares”. O analista refere ainda que “esta será uma tarefa difícil quando comparado a dispositivos de nomes como Samsung, Apple ou Sony”. “O que é que isto significa para os consumidores? Nada. Nenhum valor adicional para fazer valer a pena mudar”, escreveu, no Twitter, Francisco Jerónimo.

O mercado americano foi o único para o qual foram anunciados planos de venda. O Fire Phone tem um ecrã de 4,7 polegadas, 2,2 GHz de processador quad-core e dois gigabytes de memória RAM. Tem “perspetiva dinâmica”, efeito 3D nas imagens e cinco câmaras (uma na parte de trás e quatro câmaras frontais, para detetar os locais em que o utilizador se encontra). Cada câmara tem infra-vermelhos para garantir que o efeito 3D funciona mesmo em locais com pouca luz.

O novo telemóvel tem ainda uma ferramenta chamada Firefly, que permite identificar produtos, canções ou programas de televisão, usando apenas a câmara do telemóvel, saber em que locais é possível comprar os produtos identificados e comprar no mesmo instante.

O smartphone vai ser vendido em duas versões, um modelo com 16 gigabytes que custa 200 dólares e um com o dobro do espaço (32 gigabytes) que custa 300 dólares.

O Fire Phone só está disponível a partir de 25 de julho, mas as pré-encomendas já podem ser feitas no site da Amazon. Ainda não existe uma data marcada para a chegada do telemóvel à Europa.