Em “Contemplação” não há pintura e muito menos escultura – ou talvez um pouco de tudo. “Contemplação” é arte contemporânea na verdadeira essência do conceito, feita através da lente do smartphone de Manuela Matos Monteiro.

A artista

Manuela Matos Monteiro dedica-se à fotografia há vários anos, tendo começado com a fotografia analógica. Com a digital, já conseguiu vários prémios e exposições em Paris, Maputo, Beira e Bruxelas. Dirige, com João Lafuente, as galerias Espaço MIRA e MIRA Forum no Porto.

São fotografias que retratam “o silêncio dos gestos, a quietude dos rostos de homens e mulheres quando se quedam perante uma obra de arte e quando contemplam as águas imensas do mar”, descreve a autora. Estes, diz, são os seus “objetos fotográficos preferidos”. E porquê o smartphone? Porque “a natureza e a arte motivam uma espécie de paz e felicidade”, só retratadas na sua mais pura essência com “um dispositivo discreto” que permita uma “invisibilidade conveniente”.

Com inauguração marcada para as 21h30 do dia 28 de novembro, esta é a última exposição integrada no projeto José Rosinhas Art Gallery Wall. Pode ser visitada na Casa-Museu Abel Salazar (CMAS) até dia 2 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h; e aos sábados, só no horário da tarde.