O último dia da 36.ª edição do Portugal Fashion contou com vários estilistas de renome, como Luís Onofre e Fátima Lopes. A Alfândega do Porto recebeu no passado sábado, novas propostas de jovens designers e marcas de novos criadores, como Align with Kay e Atelier CTRL.

Esta edição contou também com várias surpresas: um jovem de 17 anos com trissomia 21 participou nos desfiles das marcas Cheyenne e Mad Dragon Seeker; o conhecido cão de Raquel Strada – Tufão – subiu à passerelle com a dona e até bicicletas “desfilaram”.

SHOES: Dkode

“The Artisan” é o nome da coleção de Dkode, que significa, em português, “O artesão”.  Neste calçado apresentam-se pormenores, detalhes, que enobrecem o produto sempre de uma forma delicada e ajustada a qualquer pessoa. Com tons intemporais, como o preto e o branco, podemos também ver camel, o tom neutro, que combina com os tons quentes e frios presentes nesta estação. É uma coleção que se adapta desde o citadino ao look mais casual.

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SHOES: Fly London

A Fly London, mais uma vez, mostrou que quer primar pela originalidade, através das coleções que apresentou: para mulher – linhas “Monika” e “Frith”; e para homem – linhas “Harry” e “Maine”.

Inspirações geométricas assumidas em saltos longos, em paradoxo com plataformas rasas, com linhas em arcos. Há um contraste que funciona numa junção do clássico e do moderno, e do geométrico com as curvas.

SHOES: Goldmund e Alexandra Moura

O “PRIMAL(U)NATION” apresenta-se como uma coleção que visa culturas primitivas. “É  um culto ao indivíduo, às raízes e ao tribalismo”, refere a marca, no dossiê de apresentação. “As diferentes culturas primitivas de tribos são exploradas e unem-se numa coleção que culmina num estado de ‘transe’ de cores, padrões e formas excêntricas”. As diferentes etnias e a originalidade de cada cultura unem-se numa só coleção, portanto.

Camadas é a palavra, tecidos pesados e quentes que protegem do frio que se faz sentir, aliados, no entanto, a detalhes e adornos que embelezam estas peças, tornando-as muito próprias e chamativas.

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SHOES:  J.Reinaldo

Reinventar o clássico, com uma paleta de cores jovem, dinâmica e repleta de detalhes. O passado, o clássico funde-se com o atual jovem. Os materiais selecionados são os mais nobres e luxuosos, assim como todos os pormenores são projetados para o máximo conforto.

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SHOES: No Brand

A cultura motard foi a proposta que a No Brand trouxe ao público. “O coletivo criativo da marca inspirou-se em ‘Lawrence da Arábia’ e a sua paixão pelas motas e a velocidade. Materiais luxuosos e detalhes exclusivos destacam-se. Às peles envelhecidas soma-se o acabamento queimado (burnout), que atribui aos modelos um look vintage, característico do Café Racer”, lê-se na apresentação do coletivo.

Veludos, peles semelhantes às de répteis e cores apelativas. Os modelos femininos são marcados por detalhes arrojados, como a aplicação de purpurina e peles metálicas e douradas. Há também uma vertente mais desportiva, sneakers que dão um toque casual, mas sempre remetendo para o estilo motard.

 SHOES: Sílvia Rebatto

“Olhar-royal” apresenta-se num ambiente medieval, dominado pelas cores escuras, mas com detalhes femininos, como pormenores florais. Materiais aveludados em tons de bordô, verde floresta e azul noite, combinados com detalhes de ouro, prata e pedras preciosas que dão um majestoso e luxuoso toque.

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 Ballentina

O tema “Core” enfatiza a importância da autorreflexão. Inspirar e deixar-se inspirar. Ignorar o ruído e encontrar o essencial.

“O futuro está nas mãos do instinto emocional e remete-nos de volta à simplicidade e sofisticação”, refere a marca. O sporty-chic foi o look escolhido, aliando peças clássicas a outras casuais. “Uma nova definição de luxo, destacada pela fusão de materiais clássicos e contemporâneos, com toques alinhados e brilhos minerais. A geometria é reinventada através de padrões de listras, texturas e pinceladas, maioritariamente”.

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Concreto

Associados ao gelo do ártico surgem as cores desta coleção, o branco e o cinza prata. Há uma enorme predominância de malhas e lãs. As formas assimétricas não convencionais conferem um look romântico e, simultaneamente, excêntrico. Confortável, quente e excêntrico.

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Cheyenne

“GREEN CITY” inspira-se nas novas atitudes urbanas, na aproximação da natureza à cidade e na maior consciência em torno da preservação ambiental.

“Gama de rosas neutros misturados com rubi profundo convidam a contrastes sensoriais que despertam para uma nova atitude. Tons de azul noite remetem-nos para uma viagem intrigante e misteriosa pelos espaços verdes criados nas cidades modernas”, apresenta-se a coleção.

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Vicri

Vicri com “QUADROPHENIA MAN” apresenta propostas elegantes. Visa desmistificar que “o bem-vestir é uma questão de status”. Estar vestido de forma confortável transmite também uma auto-confiança e bem-estar necessários à moda e aos desafios do dia-a-dia.

“A paleta de cores é sóbria, profunda, quente e masculina. A tonalidade verde do pato-bravo é a grande novidade. Também o preto e o cinzento são constantes e os apontamentos de grená e de camel aparecem para iluminar coordenados mais sóbrios”, explica a marca.

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 Luís Onofre

Este é um dos nomes que todo o mundo feminino conhece, desde a sua simplicidade à sua excentricidade e linhas finas. Na coleção deste outono/inverno,  Luís Onofre regressa à essência, criando uma coleção onde as formas se depuram, numa voluptuosidade em que o preto é a união dominante das emoções e os formatos são simultaneamente clássicos e provocadores.

Há uma tendência soft bondage, com os botins a mostrarem-se como os modelos mais versáteis da coleção. A provocação surge na cor entre vermelhos envernizados e laranjas até ao azul-colbato e ao uso do pêlo. Quanto aos acessórios, as malas contrastam com o sapato, tanto no material como no tom.

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Dielmar

“The Tweed Run” serviu de inspiração para esta nova coleção da Dielmar, que celebra 50 anos. Meio século, 50 modelos. Este emblemático passeio de bicicleta pelo centro de Londres traz consigo a tradição e o estilo. Há um pouco para todos os gostos, desde o mais popular ao mais citadino, adornado pelas écharpes e malas. O evento que se auto-denomina “um passeio metropolitano de bicicleta com um pouco de estilo”, transformou-se num encontro de ciclistas vestidos em tweed, couro, lã e sempre com barba.

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Fátima Lopes

“BLACK RAINBOW” confronta o público com um arco-íris em tons escuros, “com as suas silhuetas arquitecturais e desconstruídas, assimétricas e curvilíneas. Tons púrpura profundos, verdes secos e delicados, azuis orgânicos para uma paleta subtil e refinada”, descreve o dossiê de apresentação.

“Quando as peles se fundem com os vestidos e casacos, o couro dita a divisão na coleção, desde os meros detalhes até uma segunda pele”. Seda e cachemira misturam-se e a renda adiciona um toque feminino às silhuetas altas e estruturadas.

“Os vestidos surgem sobrepostos em calças e os casacos em vestidos, as capas são utilizadas sobre os ombros e as combinações são duplas: calças de tamanho curto e vestidos semi-longos”.

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