No contexto do Dia Internacional da Biodiversidade, a Câmara do Porto (CMP) aproveitou para começar a sua contribuição de 20 mil árvores autóctones para o “Futuro – projeto das 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto”.

“É o contributo que a CMP dá ao Viveiro do Porto para o sucesso do projeto”, disse Filipe Araújo, vereador da Inovação e Ambiente, na cerimónia que assinalou o transplante das árvores para espaços no exterior.

Das 20 mil árvores semeadas no âmbito do projeto “Futuro” e que estavam em desenvolvimento na estufa do Viveiro, 17 já mil foram transplantadas para áreas no exterior.

Das espécies plantadas, esses canteiros exteriores podem contar com a presença de amieiros, azereiros, bétulas, cerejeiras, carvalhos, lodão bastardos, medronheiros, sorveiras, freixos, azevinhos, castanheiros, pilriteiros, sobreiros e zêlhas.

Segundo Filipe Araújo, “algumas [destas espécies] estão em risco e um dos propósitos [do contributo da CMP] é poder preservá-las”.

Colaborações no projeto

– 40 instituições;
– 200 técnicos;
– 28 mil horas de voluntariado;
– Universidade Católica Portuguesa;
– Lipor;
– Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas;
– Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Para além da preservação, o objetivo é também usar estas espécies para criar florestas urbanas nos municípios da Área Metropolitana do Porto.

“Aquilo que queremos para o município é criar e manter florestas e bosques nativos para aumentar os benefícios ambientais e sociais que as árvores nos podem dar”, disse Marta Pinto, coordenadora do projeto CRE.Porto (Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto).

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