Com 250 artistas, de 19 nacionalidades diferentes, a ocupar o centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira, o Festival Internacional de Teatro e Artes de Rua Imaginarius é um evento que apela a um olhar mais atento sobre o mundo e que nos pede para abrir asas à imaginação.

“O Imaginarius 2015 apresenta-se circular… com uma perspetiva aberta ao mundo, focada na multiculturalidade e nas parcerias artísticas de diversas nacionalidades… com foco nos 365 dias do ano, em movimento continuado… fechando o ciclo de 360 graus, marcando um novo capítulo na história do festival”.

É desta forma que a organização apresenta esta que é uma verdadeira celebração da arte. O primeiro dia do Imaginarius foi assim:

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All About Dance: Tuki – We Are From The Hood

O primeiro dia da 15.ª edição do Imaginarius começou tímido, mas depressa ganhou fôlego. As ruas de Santa Maria da Feira encheram-se para o festival e o espetáculo dos portugueses All About Dance (AAD) foi um dos que atraiu mais visitantes. Os AAD trouxeram à Praça Gaspar Moreira uma performance de “poetas do corpo em libertação por entre paredes de chapa e zinco e chão de alcatrão esburacado, constantemente abanando e sacudindo, transcendendo a clausura social e política que os cobre”. Quem o diz são os próprios bailarinos da companhia.

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El Carromato: Big Dancers

Para os mais pequenos – e não só -, a atuação dos espanhóis El Carromato foi um dos momentos altos do primeiro dia do Imaginarius. Um espetáculo deambulatório de marionetas gigantes, música e luzes sincronizadas com os movimentos coreográficos, que interagem com o público.

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The Strings Theatre Company + Moradavaga: Memento

Memento é uma instalação artística – dos Moradavaga -, composta por várias faixas de papel, inspirada na antiga indústria de papel de Santa Maria da Feira. Mas não se fica por aí: é também palco de uma performance de dança e teatro, combinada com o desenho do espaço e o design do som, da companhia The Strings Theatre. Este trabalho resulta, por isso, de uma colaboração entre artistas portugueses, italianos, finlandeses e franceses.

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Bandart Productions: Dancing Graffiti

Dancing Graffiti é um espetáculo vindo diretamente da Hungria com um conceito muito particular: a performance é feita por um casal, no qual o homem desenha, em direto, uma série de graffitis que são projetados numa parede e a mulher dança de forma a misturar-se com os desenhos. No final é tudo uma soma de sentimentos, uma história poderosa, crua, dura, mas necessária. Um espetáculo intimista que não deixou ninguém indiferente e que terminou com uma longa salva de palmas e uma ovação de pé por parte do público.

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