Ao longo de três dias a nova edição do Marés Vivas deu música à praia do Cabedelo, trazendo nomes de renome nacional e internacional ao palco que olha de frente o rio Douro.

No último dia, a maré continuou viva. No palco Santa Casa, Like Us animaram os mais novos e Deau deu um show de “rap” que não desiludiu em momentos de improviso.

Findados os concertos no palco secundário, coube a The Black Mamba abrir o palco principal. Um ótimo início para uma noite que estava a querer arrefecer, com direito a pedido de casamento. Os The Black Mamba terminaram o concerto e foi Ana Moura que ao som de fado deu nome à segunda subida ao palco principal.

Emocionada por ser a madrinha do festival, Ana Moura mostrou que o Fado é sempre uma boa opção para um festival. Uma atuação emocionante, alegre e natural que teve direito a confettis.

Antes do terceiro artista entrar em palco, e tal como aconteceu no segundo dia do festival, a Rádio Comercial entrou em cena para entreter o público e juntos cantaram o hino do Marés Vivas.

Chegada a vez de Jamie Cullum, o público não ficou desiludido. O britânico que confessou adorar Portugal e que teve duas namoradas portuguesas tocou acordes de “Bitch Better Have My Money”, “Please Don’t Stop The Music”, “Ordinary People” e “Amazing Grace”. Aliando estas intervenções às músicas do seu reportório, Jamie Cullum não desiludiu com um concerto que deliciou as fãs e terminou com muitos aplausos.

No entanto, foi a The Script, a banda mais esperada da noite, que encerraram a noite…e o festival. “Hits”, canções novas, encores e muita energia fez-se sentir ao longo do concerto. Mostrando vontade de regressar a Portugal, o vocalista lança-se para junto da plateia e termina ao som de “Hall Of Fame”.

O Meo Marés Vivas chega uma vez mais ao fim e vai deixar saudade. A nova edição do festival não desiludiu e deixa nos festivaleiros o gosto por aquele que é o maior festival de Vila Nova de Gaia.

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