Em 2008, foram criados os Prémios ObCiber pelo Observatório de Ciberjornalismo (ObCiber) com o intuito de reconhecer os melhores trabalhos – e trabalhadores – na área de ciberjornalismo a nível nacional. Este ano, na sua oitava edição, existem oito categorias a serem disputadas.

Os trabalhos submetidos a concurso, para serem elegíveis, têm que ter sido publicados online entre o dia 1 de setembro de 2014 e o dia 30 de setembro de 2015. Esta restrição é transversal a todas as categorias.

No entanto, esta não é a única condição. Existem duas formas de concorrer: a nível individual e a nível institucional. Em relação às candidaturas individuais, as mesmas deverão fazer-se acompanhar pelo número da carteira profissional de jornalista do concorrente. Esta restrição só não se aplica na categoria de Ciberjornalismo Académico, que é a única que está aberta a estudantes de jornalismo. Cada jornalista poderá submeter apenas um trabalho para cada categoria. As submissões individuais irão passar por um processo de pré-seleção, referente à elegibilidade e qualidade das peças, e só depois de terem sido pré-aprovadas serão enviadas ao júri.

Prazos

Quem quiser participar terá que submeter a sua candidatura através do preenchimento do formulário de candidatura até 23 de outubro de 2015. Os vencedores serão anunciados a 4 de dezembro, no decorrer das III Jornadas de Ciberjornalismo, que terão lugar no Pólo de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. Para mais informações, poderá consultar o regulamento aqui.

Para as candidaturas institucionais, as mesmas deverão ser feitas por responsáveis editoriais (por exemplo, diretores ou editores) e só serão tidas em conta as que forem referentes a sites noticiosos portugueses que tenham uma presença regular na rede. Os concorrentes institucionais podem submeter até três trabalhos por categoria (com exceção dos media académicos) e podem submeter um mesmo trabalho a categorias diferentes. Caso a primeira regra seja quebrada, serão apenas contabilizados para o concurso os três primeiros trabalhos que forem submetidos.

Em todas as categorias – excetuando a primeira por se tratar de uma escolha direta do júri que não requer candidaturas – as candidaturas serão selecionadas por um painel de docentes da área e/ou ciberjornalistas nomeados para o efeito pelo próprio ObCiber. Cada categoria será depois reduzida a três finalistas. Na fase final, irá decorrer uma votação online no website do Observatório.

O prémio principal é o de “Excelência Geral em Ciberjornalismo”. Nessa categoria, é o júri quem define os websites noticiosos que serão os potenciais vencedores e tem em consideração a excelência do conteúdo, interactividade, multimedialidade, design, usabilidade e ferramentas de comunidade.

As outras categorias são variadas e abrangem aspetos considerados essenciais no ciberjornalismo: Última Hora, Reportagem Multimédia, Videojornalismo Online, Infografia Digital e Ciberjornalismo Académico.

No que concerne a última categoria, como já foi referido anteriormente, os concorrentes podem ser estudantes que poderão submeter até três peças distintas. A condição principal é que essas mesmas peças tenham sido publicadas originalmente num site de cariz académico. O que é pretendido é reconhecer a excelência do ciberjornalismo produzido, seja por um estudante ou uma equipa de estudantes, sobre um único assunto ou tema da actualidade.

No edição do ano passado destes prémios, foi o Público quem esteve em grande destaque por contar com sete nomeações finalistas. Arrecadou a categoria principal de “Excelência Geral em Ciberjornalismo” para além das  de Reportagem Multimédia, com a peça “Portugueses nos campos de concentração“, e de Infografia Digital com “As linhas da liberdade“. Na categoria de Ciberjornalismo Académico, foi o JornalismoPortoNet quem venceu, com a peça “Rádios Piratas: 25 anos depois“.