Se pensar com atenção no ano que passou, qual é a palavra que lhe vem logo à cabeça? A Porto Editora facilita. A concurso estão dez palavras passíveis de serem eleitas a Palavra do Ano 2015, na sétima edição da iniciativa da editora. Se no ano passado foi “corrupção” a palavra de destaque, este ano a palavra chave pode passar por temas mais leves, como “bastão de selfie.

O concurso iniciou, como é já habitual, no passado dia 1 de dezembro e vai estender-se até ao final do mês. Para deixar registado o voto, basta apenas aceder ao site. A Palavra do Ano tem como principal objetivo “sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam”, de forma a acentuar ” a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos”.

As dez candidatas a concurso são muito variadas, abordando temáticas mais leves como “bastão de selfie” ou “festivaleiro”, passando a temas mais sérios como a “privatização” ou o “terrorismo”. A lista foi lançada e, agora, é só votar. Acolhimento, bastão de selfie, drone, esquerda, festivaleiro, plafonamento, privatização, refugiado, superalimento e terrorismo: estes são os dez vocábulos concorrentes ao título. A vencedora marcará presença na lista onde “esmiuçar” (2009), “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013) e “corrupção” (2014) foram, anteriormente, distinguidas.

A palavra ficou no ouvido, mas mesmo assim não sabe bem o que significa? Não há problema. Ao votar, o site dá ainda uma nota do significado de cada uma das palavras e a possibilidade de ver a verdadeira definição, não tivesse a iniciativa mão da Porto Editora.

Para além disso, a entidade responsável pela organização sublinha que a lista de palavras candidatas resulta de um “trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa”, acompanhado pela própria editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras, quer através dos meios de comunicação e redes sociais, como ainda por via do registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora. Além disso, também as pessoas podem deixar, no site, as suas sugestões.