Uma “ponte humana entre o excesso e a necessidade”. Este é o lema da “Refood” que acabou de chegar à Maia. Este projeto de voluntariado pretende recolher o excesso de alimentos dos comerciantes e distribuí-lo pelas famílias carenciadas.
O centro de operações na Maia foi inaugurado no domingo e é o segundo núcleo no Grande Porto. Ao todo existem 26 em todo o país. Para fazer a máquina trabalhar, a Câmara Municipal da Maia cedeu um espaço e a maior parte dos materiais foi oferecida por empresas e parceiros.
O JPN foi acompanhar a primeira ação de distribuição do centro para perceber o mecanismo entre os voluntários e os beneficiários. Para combater a fome e também o desperdício é necessária a boa vontade. Na Maia já foram identificados 180 potenciais fornecedores de alimentos, de entre os quais já se estabeleceram 20 pontos de recolha.
A “Refood” da Maia está a ajudar, nesta primeira fase, seis famílias indicadas pelo Grupo de Apoio Integrado Local, pelas paróquias e outras entidades de ação social. As famílias têm também a possibilidade de se candidatar à ajuda. Em qualquer caso, a situação é analisada para se compreender a quantidade de ajuda alimentar necessária.
Artigo editado por Sara Gerivaz
