A abertura do Pólo Zero, espaço proposto pela Federação Académica do Porto (FAP), está próxima. É neste sentido que a organização lança o inquérito “Empreendedorismo e Cultura na Comunidade Académica do Porto”. O objetivo, segundo Daniel Freitas, é perceber quais são as necessidades da comunidade académica nas questões de empreendedorismo e cultura. O projeto da FAP, que já leva muitos anos, tinha em janeiro de 2016, a última previsão de abertura.

O presidente da FAP explica ao JPN que a instituição está dedicada na concretização de um espaço que promova atividades inseridas nas áreas de empreendedorismo e cultura na comunidade estudantil: “As obras do Pólo Zero já chegaram ao fim e estamos só a ultimar os processos burocráticos para que se possa abrir o espaço. O pólo vai focar-se essencialmente nas áreas de empreendedorismo, emprego e cultura no meio académico.”

O dirigente associativo acrescenta que o propósito do inquérito lançado é recolher dados diretamente dos jovens que permitam perceber de que maneira a instituição pode ajustar a oferta do Pólo Zero aos estudantes para a garantir uma grande adesão por parte da comunidade estudantil.

A ideia é fazer do Pólo Zero um espaço versátil. Para além de um lugar de estudo, o espaço vai ser um local onde, pontualmente, vão decorrer algumas atividades ligadas à formação, eventos científicos, promoção do emprego e promoção do empreendedorismo.

“Queremos que haja a possibilidade de acompanhamento de estudantes que queiram lançar e desenvolver ideias de negócio. Por exemplo, um espaço onde os estudantes possam lançar um livro, fazer um concerto acústico, onde todos aqueles talentos escondidos na Academia possam ter um palco e uma projeção no Pólo Zero”, esclarece Daniel Freitas, ao JPN.

Além das atividades de formação profissional, o representante da FAP pretende fazer do Pólo Zero um local de acompanhamento permanente a novos estudantes da Academia, incluindo aqueles que vêm de programas de mobilidade.

Para o dirigente, a parceria com a autarquia é essencial neste projeto, visto que o Pólo Zero vai ser um elemento fundamental na integração dos novos estudantes na Invicta: “Queremos criar um centro de boas vindas aos estudantes que vêm estudar pela primeira vez na cidade do Porto”.

Para tal, a FAP quer recolher o máximo de opiniões possível. O questionário proposto tem a duração de dez minutos e até ao momento já obteve mais de 700 respostas. Daniel Freitas explica que a FAP pretende chegar a uma amostra representativa para trabalhar os dados obtidos e tirar conclusões que permitam adaptar da melhor forma o Pólo Zero aos estudantes da Academia do Porto.

Artigo editado por Sara Gerivaz