A greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) para esta segunda-feira teve início à meia-noite e vai decorrer até ao final do dia. Em causa estão aumentos salariais. Na central de correios do Porto, na Maia, 50% dos trabalhadores do turno da noite aderiram à manifestação de acordo com o secretário-geral do SNTCT, Vítor Narciso.

“A principal causa para esta greve deve-se ao facto dos CTT terem apresentado uma proposta de aumentos salariais que se traduz num aumento de 33 cêntimos por dia e isso é inaceitável”, contou o secretário-geral ao JPN.

O sindicalista realça que nas primeiras horas de greve foi registada uma adesão de 75% em todo o país – valor que baixou para os 60% no balanço da manhã -, tendo afetado as principais centrais de correios do Porto, Lisboa e Coimbra.

No entanto, a administração dos CTT garante que a adesão à greve rondou os 12%, de acordo com números avançados à agência Lusa.

Uma fonte oficial dos CTT nota à Lusa que a distribuição de correio “manteve-se em níveis normais ou perto do normal, a nível global do país, sendo que a distribuição do correio prioritário está garantida” e que “todas as lojas CTT estão abertas, com níveis de adesão à greve quase inexistentes”.

Pelo contrário, Vítor Narciso frisa que “até cerca das 11h30, 19 estações de correio estavam encerradas e cerca de 44 centros de distribuição também”.

 

Artigo editado por Filipa Silva