A autópsia ao corpo de Joel Rafael, que na madrugada de sexta-feira morreu junto à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, não está concluída. No sábado de manhã foram realizados os testes principais, mas fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) confirmou ao JPN que “foram pedidos exames complementares, na área da toxicologia e histologia”.

Este tipo de exames serve para detetar a ingestão de álcool ou drogas e despistar a hipótese de uma eventual malformação congénita ter estado na origem da morte. Um “procedimento comum” e “nada extraordinário”, que segundo a mesma fonte “é pedido em 80% dos casos”, independentemente da causa da morte.

A edição online do jornal Público desta quarta-feira sugere que a “autópsia revela que agressões e queda”, as primeiras possibilidades apontadas, “não provocaram a morte” do estudante, e que uma “doença súbita” poderá ser a causa. Algo que a fonte do Instituto não confirma, uma vez que “o relatório da autópsia ainda não está terminado”. “Estar a avançar agora que foi isto ou aquilo, é pura especulação. É divulgar algo que não existe. O relatório da autópsia só estará pronto daqui a sete ou oito semanas. Até lá, pode ter sido tudo ou nada”, assegura ao JPN.

O funeral de Joel Rafael foi no passado domingo em Gove, Baião. O caso continua a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ), que até ao momento não quis avançar nenhuma informação quando solicitada.

Artigo editado por Filipa Silva