Com o objetivo de atrair visitantes e incentivar a utilização do parque para lazer e educação ambiental, Eduardo Vítor Rodrigues pretende baixar para metade os preços do Parque Biológico de Gaia.

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia (CMG) vai propor a alteração do preço do acesso ao Parque Biológico, que deverá estar concluída até ao final do mês de Junho. A proposta incide num corte de 50 por cento nos preços praticados atualmente.

Numa nota de imprensa, a autarquia sublinha que “a gestão de parques ambientais, devendo gerar alguns recursos, não pode assentar no princípio estrito do utilizador-pagador” e que a educação ambiental deve ser “uma prioridade democratizada a todos”.

Alteração dos preços

– o acesso de adultos passa de seis euros para três euros;

– o acesso de jovens passa de três euros para um euro;

– o acesso de seniores passa de três euros para um euro;

– o bilhete-família passa de 15 euros para 10 euros;

– as visitas de estudos não guiadas (escolas e infantários de Vila Nova de Gaia) passam de 1,5 euros e de um euro, respetivamente, para 50 cêntimos por pessoa em ambos os casos;

– no parque de autocaravanas, o módulo individual para uma autocaravana passa de quatro euros para sete euros e o módulo duplo para duas autocaravanas passa de seis euros para 10 euros.

Em comunicado Eduardo Vítor Rodrigues explica, ainda, que “a internalização do Parque Biológico na Câmara Municipal gerou condições de sustentabilidade que permitem assumir um esforço suplementar do município para garantir o acesso mais democrático e regular dos cidadãos ao Parque Biológico”.

O Parque Biológico de Gaia foi instalado em 1983 pela Câmara de Gaia, inicialmente com dois hectares. Hoje, com 35 hectares é uma pequena reserva de fauna e flora com mais de 40 espécies de aves selvagens e outras tantas que visitam o parque durante as migrações.

O espaço recebe por ano cerca de 100 mil visitantes, 1.400 autocaravanas e cerca de 1.500 pessoas na pousada.

O Parque Biológico de Gaia inclui um centro de recuperação de animais selvagens, encontrados feridos ou detidos ilegalmente em cativeiro e um viveiro que produz anualmente milhares de plantas, de mais de 300 espécies, destinadas ao próprio parque e aos espaços verdes públicos do concelho de Gaia.

Além disso, disponibiliza um vasto leque de atividades entre elas o ateliê de educação ambiental, visitas guiadas, equipamentos e serviços, memorial do espaço rural e zona de lazer.

Artigo editado por Sara Gerivaz