A associação Porto Tech Hub, que pretende atrair investimento para empresas tecnológicas, foi apresentada esta quarta feira. Rui Moreira e Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia marcaram presença.

A associação Porto Tech Hub, fundada por três empresas portuguesas da área da tecnologia, pretende promover a cidade como uma referência para viver e trabalhar na tecnologia e inovação.

Quarta feira, no átrio da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira abriu a sessão de apresentação enaltecendo a cidade como pólo de “inovação, empreendedorismo e de atração de investimento”. O autarca relembrou projetos como o ScaleUp Porto, a cooperação entre a Universidade do Porto com Harvard, ou o MIT, bem como o albergue tecnológico no Matadouro.

A diretora da InvestPorto, Ana Teresa Lehmann, bem como a presidente da associação Porto Tech Hub, Paula Gomes da Costa, agradeceram a todos os parceiros públicos e privados envolvidos, e revelaram confiança na atração de novas empresas e investidores.

Os novos projetos de investimento foram apresentados. O CEO da Critical Software, Gonçalo Quadros, anunciou a mudança dos escritórios da empresa para o centro do Porto, duplicando o número de colaboradores para 200. Hélder Martins, CEO da Blip, também anunciou novos investimentos na Invicta, novas instalações para a empresa e os seus colaboradores, até agora 250, aos quais se acrescentam 60 novos postos de trabalho.

A Farfetch, primeira empresa portuguesa avaliada em um bilião de dólares, não esteve representada nesta quarta-feira, mas também faz parte dos fundadores da Porto Tech Hub, que neste momento fica sediada nas instalações da Blip.

Para atrair novos investimentos, o ministério da Economia promete criar um ambiente favorável, mas lembra que autarquia e Governo não se podem substituir aos empresários. Manuel Caldeira Cabral afirmou que o governo está à procura de “investidores que tragam não só capital, mas também conhecimento, investidores que tragam experiência internacional e possam abrir às ‘startups’ portuguesas novas oportunidades, quer em Portugal, quer no estrangeiro”.

Artigo editado por Sara Gerivaz