O burburinho era típico dos corredores de faculdade. Não é de estranhar. Na Praça Gomes Teixeira, mais conhecida na cidade como Praça dos Leões, circulavam dezenas de estudantes esta quinta-feira. Estavam divididos entre a fila para levantar o “Kit Estudante”, no interior da Reitoria, e a assistência aos discursos da cerimónia de receção que a instituição preparou para os novos estudantes da Universidade do Porto.

O reitor, Sebastião Feyo de Azevedo, foi o primeiro a saudar os alunos, numa mensagem que não esqueceu o apelo à responsabilidade nas atividades de receção. A ele seguiu-se Daniel Freitas, presidente da Federação Académica do Porto, que deixou um conselho aos presentes: “Desfrutem deste admirável mundo novo do Ensino Superior”, experiência da qual “não sairão iguais”.

Já com a chuva a concretizar a ameaça que andava no ar, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, também falou aos estudantes. Num brevíssimo discurso, deu os parabéns aos novos elementos da academia e abriu a reforçar que “a Universidade do Porto é a instituição mais importante da cidade”, por ser aquela que lhe “garante o futuro”. O autarca não esqueceu os estudantes estrangeiros – centenas passam todos os anos pela UP e estavam vários esta quinta-feira a assistir aos discursos – a quem se dirigiu em inglês para se apresentar na qualidade de “mayor” e desejar uma boa passagem pela cidade do Porto.

Esta quinta e sexta-feira, os novos estudantes da UP – 4.131 colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso – vão, pelo segundo ano consecutivo, poder beneficiar de uma entrada gratuita em 16 espaços culturais da cidade, numa iniciativa que pretende dar-lhes a conhecer melhor a cidade que os acolherá ao longo do percurso académico.