A estação de metro de Praça Senaia, em São Petersburgo, voltou a ser encerrada, esta terça-feira, na sequência de uma nova ameaça de bomba, mas já foi reaberta.

O último balanço oficial das autoridades russas fez subir para 14 o número de vítimas mortais resultante da explosão que se fez sentir esta segunda-feira, em São Petersburgo.

Já esta terça-feira de manhã, uma nova ameaça de bomba foi feita através de uma chamada anónima. Um total de quatro estações metropolitanas encerraram para averiguar a credibilidade da ameaça, mas já foram reabertas.

Às 11h21, hora local (9h21 em Portugal continental), o acesso à estação de Praça Senaia foi interrompido para inspecionar a estação após o telefonema anónimo.

De acordo com a agência de notícias Interfax, citada pelo “Diário de Notícias”, foram mobilizadas várias viaturas de emergência para a zona exterior da estação.

O alegado autor da explosão ocorrida, na segunda-feira, entre duas estações de metro em São Petersburgo já foi identificado.

Segundo as autoridades quirguistanesas, terá sido Akbarzhon Jailov o responsável pelo atentado, um cidadão de nacionalidade russa nascido em 1995 no Quirguistão e suspeito de estar ligado a grupos islâmicos extremistas.

Segundo o “Diário de Notícias”, a agência Interfax deu conta, citando fonte policial, que os restos mortais de um homem que foram encontrados na zona “têm vestígios que apontam para que se trate de um bombista, ainda que a identificação só possa ser feita após testes de ADN”.

A explosão de segunda-feira numa carruagem de metro entre as estações da Praça Senaia e do Instituto Tecnológico da segunda maior cidade da Rússia causou, segundo a última contagem oficial, além dos 14 mortos, 49 feridos.

Artigo editado por Filipa Silva