O Plano Nacional de Leitura (PNL) 2027, foi lançado este domingo, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Jardim do Palácio de Cristal, no Porto.

O Governo criou em 2006 o PNL com o objetivo de dar resposta à preocupação com os níveis de literacia da população e, em particular, dos jovens. Desde então tem vindo a desenvolver uma série de estratégias, que visam alargar o desenvolvimento de competências de leitura e escrita, assim como aprofundar hábitos de leitura na sociedade, em particular no meio escolar.

No passado dia 30 de março, o conselho de ministros aprovou as linhas propostas para o Plano Nacional de Leitura até 2027, que será dirigido por uma comissão presidida por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde. A necessidade de aprofundar uma nova dinâmica, que abranja diferentes faixas etárias, vários setores da sociedade e diversas áreas do conhecimento levou o PNL a ser alargado e reforçado.

Numa maior articulação entre a cultura, a ciência, a tecnologia e a educação, o programa destaca uma aposta na “literacia científica e digital” para crianças e adultos e num envolvimento das instituições de ensino superior e dos centros Ciência Viva. O PNL 2027 conta ainda com uma intensificação na área governativa da ciência, tecnologia e ensino superior, através dos princípios de ciência aberta, com o objetivo de promover a prática e produção de estudos científicos sobre leitura, a fim de poder contribuir com informação em decisões políticas e garantir a avaliação do programa.

É nestas linhas e novas vertentes que o Plano Nacional de Leitura 2027 assenta, com o intuito de contribuir para a qualificação, a inovação e a competitividade, contribuindo, em simultâneo num contexto educativo e formativo, para melhorar os hábitos de leitura da sociedade portuguesa.

O lançamento contou ainda com presença do primeiro-ministro António Costa, do ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel e o secretário de Estado da Educação, João Costa.

Artigo editado por Rita Neves Costa