As autoridades britânicas já saberão a identidade do homem que se fez explodir na noite desta segunda-feira, em Manchester, provocando a morte de 22 pessoas e ferindo quase 60. A primeira-ministra Theresa May avançou o dado numa conferência de imprensa dada esta manhã, mas acrescentou que não estão ainda reunidas as condições para tornar pública a informação. A polícia de Manchester informou entretanto ter detido um suspeito de 23 anos na zona Sul de Manchester com respeito aos eventos da última noite.

A investigação decorre e terá ao dispor todos os recursos que considere necessários, garantiu a líder do Governo britânico. A responsável confirmou que as autoridades acreditam ter-se tratado de um “ataque terrorista”, “entre os piores que o Reino Unido já experienciou”.

O ataque ocorreu pelas 22h33 desta segunda-feira, na Manchester Arena, perto da estação de Vitória, depois de terminado um concerto de Ariana Grande, no qual se estima que tenham estado cerca de 20 mil pessoas.

A primeira-ministra britânica frisou o calculismo do ataque que classificou de “terrorismo insensível”: o autor “escolheu deliberadamente a hora e o local para provocar a maior carnificina”. Há crianças e adolescentes entre as vítimas e a responsável política não se cansou de frisar esse facto para sublinhar a incompreensão perante um ato “doentio” e “cobarde” perante inocentes.

O nível de alerta permanece “severo”, a estação ao pé da qual se deu o ataque está e vai permanecer encerrada, a campanha eleitoral em curso foi suspensa e Theresa May vai visitar Manchester ao fim do dia.

A primeira-ministra enalteceu todo o apoio prestado por autoridades policiais e médicas e pelos civis e fechou a intervenção a garantir que nenhum ataque quebrará o “espírito do Reino Unido”. “Os terroristas não vão ganhar”, rematou.