“A Fábrica de nada”, de Pedro Pinho, venceu este sábado o prémio FIPRESCI, da Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica, em Cannes.

Grande Prémio do Júri: 120 Battements Par Minute, de Robin Campillo (França)
Melhor Argumento: The Killing of a Sacred Deer, de Yorgos Lanthimos (Irlanda, Reino Unido) You Were Never Really Here, de Lynne Ramsay (Reino Unido)

O filme teve a sua estreia mundial na Quinzena dos Realizadores na secção paralela do festival e retrata a história de um grupo de operários que tentam manter os seus postos de trabalho, através de uma solução de auto-gestão coletiva, para evitar o encerramento de uma fábrica.

A longa-metragem “A fábrica de nada” foi construída em conjunto com Luísa Homem, Leonor Noivo, Tiago Hespanaha a partir de uma ideia original de Jorge Silva Melo.

Prémio do Júri: Loveless, de Andrey Zvyagintsev (Rússia, França, Bélgica, Alemanha)
Camera d’Or (Melhor Primeiro Filme): Montparnasse Bienvenüe, de Léonor Serraille (França)
Palma de Ouro (Curta-Metragem): A Gentle Night, de Qiu Yang (China)
Menção Especial: Katto, de Teppo Airaksinen (Finlândia)

Prémio FIPRESCI
Selecção oficial: 120 Battements Par Minute, de Robin Campillo (França)
Un Certain Regard: Tesnota, de Kantemir Balagov (Rússia)
Prémio do Júri Ecuménico: Radiance, de Naomi Kawase (Japão, França)

Para além do prémio FIPRESCI, o filme de Pedro Pinho surge no rating da crítica como o segundo melhor de todas as secções do festival, sendo apenas ultrapassado pelos novos episódios de “Twin Peaks”, de David Lynch.

O Festival de Cinema de Cannes encerrou com a entrega da Palma de Ouro ao sueco Ruben Östlund e com a premiação dos atores Joaquin Phoenix e Diane Kruger e da realizadora Sofia Coppola.

Nicole Kidman recebeu um prémio especial, criado nesta edição, sendo que participou no Festival de Cannes com três filmes e uma série.

Artigo editado por Rita Neves Costa