As obras de reabilitação do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, devem arrancar em outubro e prolongar-se até maio de 2019.

No final da operação, o Rosa Mota vai ser um espaço versátil, pronto para acolher eventos de natureza diversa, seja científica, cultural ou desportiva.

O consórcio a quem foi atribuída a concessão de uso e exploração vai investir oito milhões de euros no espaço. À Câmara vai pagar uma renda mensal, atingindo no conjunto dos 20 anos da concessão cerca de 4 milhões de euros.

O futuro Rosa Mota, apresentado esta quarta-feira, vai ter quatro níveis de bancadas em anel, sendo uma delas rebatível. O espaço está pensado para ser adaptado à sua utilização.

O consórcio a quem caberá a execução do projeto – que inclui a construtora Lucios, a PEV Entertainment e a Oliveira Santos Consultores – avançou com as estimativas de lotação máxima prevista para diferentes eventos.

Assim, no caso dos espetáculos, o espaço – que pode ser adaptado a diferentes modelos de espetáculos, com palco central ou lateral, mais ou menos lugares na bancada – poderá comportar até 8.660 pessoas.

No caso de eventos desportivos, a lotação máxima depende da modalidade indo dos 4.908 lugares no caso de jogos de andebbol aos 5.580 para jogos de basquetebol ou voleibol.

Para congressos e seminários, há espaço para cerca de 4.700 pessoas.

Na apresentação, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, recordou que está aberto um concurso para a construção de meios mecanizados que farão a ligação da zona da Alfândega à zona do Palácio de Cristal.